segunda-feira, março 24, 2014

Salgueiro Maia, quase 40 anos depois

Muitos que defendem a ida de Maia para o Panteão desconhecem muitas das suas palavras: “Não se preocupem com o local onde sepultar o meu corpo. Preocupem-se é com aqueles que querem sepultar o que ajudei a construir.”  08/02/2014, "Ponto Final", João Paulo Narciso (Correio do Ribatejo).




No trabalho versus na prisão


Para rir e pensar, de fonte desconhecida, no caso de teres as ideias baralhadas sobre estes dois ambientes (trabalho versus prisão), isto deve ajudar a tornar as coisas um bocadinho mais claras!

NO TRABALHO
NA PRISÃO
Passas a maior parte do tempo num cubículo de 2x2 metros.
Passas a maior parte do tempo numa cela de 3x3 metros.
Tens uma pausa para uma refeição, que tens que pagar.
Tens três refeições por dia completamente grátis.
Tens um seguro de saúde (que sai do teu salário) e que pode ou NÃO cobrir os tratamentos de que precisas.
Tens assistência médica e dental GRÁTIS.
Dão-te mais trabalho se te portares bem.
Reduzem-te o tempo se te portares bem.
Muitas vezes tens um cartão de acesso e tens que abrir e fechar as portas tu mesmo.
O guarda fecha e abre as portas para ti.
Podes ser despedido por ver televisão e jogar no computador.
Podes ver televisão e jogar o que quiseres.
Tens que partilhar a retrete com gente que mija no assento.
Tens uma retrete privativa.
Nem sequer admitem que converses com a tua família.
Autorizam-te a receber   a visita da tua família e amigos.
Tens que pagar as despesas  para ir para o trabalho e deduzem taxas ao teu salário para pagar os custos das prisões.
Todas as despesas são pagas pelos contribuintes e não tens que trabalhar.

sexta-feira, março 21, 2014

É óbvio...

Fonte desconhecida. A utilização do contexto de Luanda, como seria no caso de outros mais, só pode ser encarado para exemplificar as diferenças acentuadas entre as classes sociais, ao nível económico, pois nada me move contra o povo Angolano (apenas faço uma transcrição, conforme recebi em mensagem de correio eletrónico).

Numa Escola muito heterogénea na cidade de Luanda, onde estudam alunos pertencentes a várias Classes Sociais, durante uma aula de português, a professora perguntou:
— Quem sabe fazer uma frase com a palavra "óbvio"?
Rapidamente, Luana Gourgel Pereira dos Santos Van-Dunén, menina rica, uma das mais aplicadas alunas da turma, respondeu:
— Prezada professora, hoje acordei cedo, depois de uma óptima noite de sono no conforto de meu quarto. Desci as escadas da nossa vivenda no condomínio em Tala-Tona e dirigi-me à copa. Depois de deliciar-me com o pequeno almoço de frutas e sumos naturais, fui até a janela. Percebi que se encontrava guardado na garagem o automóvel BMW-X6, V8 do meu pai. Pensei com meus botões:
— É 'óbvio' que meu pai foi para o trabalho com o AUDI-Q7.

Sem querer ficar para trás, Luiz da Silva Kitumba, um rapaz de uma família da Classe Média, acrescentou:
— Professora, hoje não dormi lá muito bem, mas consegui acordar, porque coloquei o despertador na mesinha de cabeceira, perto da cama. Levantei-me meio zonzo, comi pão com manteiga e tomei chá. Quando saía para ir para a escola, reparei que o Toyota "Rabo de Pato" do papá estava no quintal. Logo imaginei:
— É 'óbvio' que o papá não tinha dinheiro para ir abastecer gasolina e foi trabalhar de autocarro.

Embalado na conversa, Domingos Bemba Bumba, um menino originário de uma família da Classe Baixa (é óbvio), também quis responder:
— Senhora professora, hoje quase não dormi nada, porque a polícia estava a girar e a disparar muito para agarrar os bandidos lá no bairro, até altas horas. Só acordei de manhã porque estava a morrer de fome, mas não tinha nada para comer... Quando olhei pela janela, vi a minha avó com o jornal debaixo do braço e pensei:
— A minha avó é analfabeta...! É 'óbvio' que ela vai cagar!

Do verbo cortar

Fonte desconhecida.
Trata-se de um linguarejar diferente, com o qual não me comprometo, mas que retrata, na liberdade de expressão, uma realidade que é plural.

Chamo-me Passos Coelho
Cortador de profissão
Corto ao jovem, corto ao velho,
Corto salário e pensão
Corto subsídios, reformas
Corto na Saúde e na Educação
Corto regras, leis e normas
E cago na Constituição
Corto ao escorreito e ao torto
Fecho Repartições, Tribunais
Corto bem-estar e conforto,
Corto aos filhos, corto aos pais
Corto ao público e ao privado
Aos independentes e liberais
Mas é aos agentes do Estado
Que gosto de cortar mais
Corto regalias, corto segurança
Corto direitos conquistados
Corto expectativas, esperança
Dias Santos e feriados
Corto ao polícia, ao bombeiro
Ao professor, ao soldado
Corto ao médico, ao enfermeiro
Corto ao desempregado
No corte sou viciado
A cortar sou campeão
Mas na gordura do Estado
Descansem, não corto, não.
Eu corto
a Bem da Nação

domingo, março 16, 2014

Portugal versus Austrália

Um espécie de jogo, onde os resultados são elucidativos:
Fonte desconhecida.


Steve Jobs e as escolas (na Holanda)

Um contributo interessante, mas susceptível de ser discutido, claro.
 

The unique approach of the Steve JobsSchool in the Netherlands from Steve JobsSchool on Vimeo.

TED Talk de Bono Box

Aqui fica a TED Talk de Bono (membro da banda irlandesa U2), a propósito da organização ONE, da qual faz parte, que tenta erradicar a pobreza extrema e prevenir as doenças "evitáveis".

Bono: The good news on poverty (Yes, there's good news) - Fevereiro de 2013


Link para a página web em TED Talks.

Outra conversa interessante de Bono no The European People’s Party (EPP), Dublin, 07-03-2014.


U2 forever... "With or Withou You"

Ю | Bebedeira...

Para a coleção das anedotas inofensivas (do género da anterior!).

Um indivíduo, bêbedo que nem um cacho, foi mandado parar para um teste de alcoolemia. Diz o guarda:
— O Sr. bebeu alguma coisa hoje?
— Com certeza Sr. Guarda. A minha sobrinha casou hoje e antes de ir para o casamento enfiei logo umas cervejolas. No banquete enfiei umas três ou quatro garrafas de 'tintol' e à noite, na festa, bebi duas garrafas de 'Johnny Walker', rótulo preto. Hic!
— E o Sr. sabe que eu sou da "Brigada de Trânsito" e isto é um controle de alcoolemia?
— Sei perfeitamente Sr. Guarda. E o Sr. Guarda já reparou que este carro é inglês, tem o volante do outro lado e quem está a conduzir é a minha mulher?


Normalmente não bebo

Para a coleção das anedotas inofensivas.

Gostaria de partilhar uma experiência convosco acerca do "Se beber, não conduza"!
Como muito bem sabem, temos tido diariamente autênticas lavagens de cérebro por parte das autoridades competentes acerca deste assunto, através de mensagens de outdoors ou de filmes passados na televisão.
Há umas noites, saí com uns amigos e fomos tomar uns copos a um barzinho muito agradável. Depois de umas Vodkas e uns Whiskies, fiquei com a perfeita noção de que tinha ultrapassado o meu limite e usei o autocarro para regressar a casa!
Pelo caminho reparei numa "operação STOP" com a polícia a identificar os condutores e a fazer alguns o teste do balão, mas, como eu ia num autocarro, os agentes fizeram sinal para seguir.
E foi assim que cheguei a casa são e salvo, sem qualquer incidente, o que constituiu uma autêntica surpresa para mim porque eu nunca tinha guiado um autocarro antes… Nem faço a mínima ideia onde é que o arranjei!


Tordos!

A emigração e as cartas da família Tordo.
Fernando Tordo no Facebook.
O filho João Tordo no Sapo
Notícia no jornal Público.

Um e outro a seguir, para não se perderem nos confins das páginas da Web.

Fernando Tordo:

Carta ao meu filho João. Magoaram-te. Não a mim, cinquenta anos de tudo e mais alguma coisa. Magoaram-te porque achas estranho que se diga de um tipo, que para mais conheces bem, o que algumas pessoas disseram e continuarão a dizer. Perante a tua carta que a Eugénia e teu irmão Francisco Maria me encaminharam, o que é fica? Tentação de devolver os insultos com o vernáculo que bem me conheces e és admirador? Não. O que fica, meu querido filho, é a tua carta.
Tenho tanto que fazer, aqui. Por todos vocês. ( grande fotografia que a tua irmã Joana me mandou ) ela e os meus netos, aqueles sorrisos.
Não entristeças, João. Temos dado o melhor de nós e isso não admite gentinha; só aceita dignidade e respeito por vidas que se dedicaram e dedicam não porque têm talento, mas sim porque têm aquele mistério revelado de poderem escrever uma carta como a tua. Beijo do teu pai Fernando.

João Tordo:
Ontem, o meu pai foi-se embora. Não foi e já volta; emigrou para o Recife e deixou este país, onde nasceu e onde viveu durante 65 anos. A sua reforma seria, por cá, de duzentos e poucos euros, mais uma pequena reforma da Sociedade Portuguesa de Autores que tem servido, durante os últimos anos, para pagar o carro onde se deslocava por Lisboa e para os concertos que foi dando pelo país. Nesses concertos teve salas cheias, meio-cheias e, por vezes, quase vazias; fê-lo sempre (era o seu trabalho) com um sorriso nos lábios e boa disposição, ganhando à bilheteira. Ontem, quando me deitei, senti-me triste. E, ao mesmo tempo, senti-me feliz. Triste, porque o mais normal é que os filhos emigrem e não os pais (mas talvez Portugal tenha sido capaz, nos últimos anos, de conseguir baralhar essa tendência). Feliz, porque admiro-lhe a coragem de começar outra vez num país que quase desconhece (e onde quase o desconhecem), partindo animado pelas coisas novas que irá encontrar. Tudo isto são coisas pessoais que não interessam a ninguém, excepto à família do senhor Tordo. Acontece que o meu pai, quer se goste ou não da música que fez, foi uma figura conhecida desde muito novo e, portanto, a sua partida, que ele se limitou a anunciar no Facebook, onde mantinha contacto regular com os amigos e admiradores, acabou por se tornar mediática. E é essa a razão pela qual escrevo: porque, quase sem o querer, li alguns dos comentários à sua partida. Muita gente se despediu com palavras de encorajamento. Outros, contudo, mandaram-no para Cuba. Ou para a Coreia do Norte. Ou disseram que já devia ter emigrado há muito. Que só faz falta quem cá está. Chamam-lhe palavrões dos duros. Associam-no à política, de que se dissociou activamente há décadas (enquanto lá esteve contribuiu, à sua modesta maneira, com outros músicos, escritores, cineastas e artistas, para a libertação de um povo). E perguntaram o que iria fazer: limpar WC's e cozinhas? Usufruir da reforma dourada? Agarrar um "tacho" proporcionado pelos "amiguinhos"? Houve até um que, com ironia insuspeita, lhe pediu que "deixasse cá a reforma". Os duzentos e tal euros. Eu entendo o desamor. Sempre o entendi; é natural, ainda mais natural quando vivemos como vivemos e onde vivemos e com as dificuldades por que passamos. O que eu não entendo é o ódio. O meu pai, que é uma pessoa cheia de defeitos como todos nós - e como todos os autores destes singelos insultos -, fez aquilo que lhe restava fazer. Quer se queira, quer não, ele faz parte da história da música em Portugal. Sozinho, ou com Ary dos Santos, ou para algumas das vozes mais apreciadas do público de hoje - Carminho, Carlos do Carmo, Marisa, são incontáveis - fez alguns dos temas que irão perdurar enquanto nos for permitido ouvir música. Pouco importa quem é o homem; isso fica reservado para a intimidade de quem o conhece. Eu conheço-o: é um tipo simpático e cheio de humor, que está bem com a vida e que, ontem, partiu com uma mala às costas e uma guitarra na mão, aos 65 anos, cansado deste país onde, mais cedo do que tarde, aqueles que o mandam para Cuba, a Coreia do Norte ou limpar WC's e cozinhas encontrarão, finalmente, a terra prometida: um lugar onde nada restará senão os reality shows da televisão, as telenovelas e a vergonha. Os nossos governantes têm-se preparado para anunciar, contentíssimos, que a crise acabou, esquecendo-se de dizer tudo o que acabou com ela. A primeira coisa foi a cultura, que é o património de um país. A segunda foi a felicidade, que está ausente dos rostos de quem anda na rua todos os dias. A terceira foi a esperança. E a quarta foi o meu pai, e outros como ele, que se recusam a ser governados por gente que fez tudo para dar cabo deste país - do país que ele, e milhões de pessoas como ele, cheias de defeitos, quiseram construir: um país melhor para os filhos e para os netos. Fracassaram nesse propósito; enganaram-se ao pensarem que podíamos mudar. Não queremos mudar. Queremos esta miséria, admitimo-la, deixamos passar. E alguns de nós até aí estão para insultar, do conforto dos seus sofás, quem, por não ter trabalho aqui - e precisar de trabalhar para, aos 65 anos, não se transformar num fantasma ou num pedinte - pegou nas malas e numa guitarra e se foi embora. Ontem, ao deitar-me, imaginei-o dentro do avião, sozinho, a sonhar com o futuro; bem-disposto, com um sorriso nos lábios. Eu vou ter muitas saudades dele, mas sou suspeito. Dói-me saber que, ontem, o meu pai se foi embora.

Ainda "Não quero morrer", de Júlio Isidro

De onde surgiu... "Não quero morrer" (O Ericeira - Jornal Regional do conselho de Mafra).
Relembrado aqui, no "Notícias ao Minuto".

O texto...

NÃO, NÃO ESTOU VELHO!
NÃO SOU É SUFICIENTEMENTE NOVO PARA JÁ SABER TUDO!
Passaram 40 anos de um sonho chamado Abril.
E lembro-me do texto de Jorge de Sena…. Não quero morrer sem ver a cor da liberdade.
Passaram quatro décadas e de súbito os portugueses ficam a saber, em espanto, que são responsáveis de uma crise e que a têm que pagar…. Civilizadamente, ordenadamente, no respeito das regras da democracia, com manifestações próprias das democracias e greves a que têm direito, mas demonstrando sempre o seu elevado espírito cívico, no sofrer e... calar.
Sou dos que acreditam na invenção desta crise.

Um “directório” algures decidiu que as classes médias estavam a viver acima da média. E de repente verificou-se que todos os países estão a dever dinheiro uns aos outros…. A dívida soberana entrou no nosso vocabulário e invadiu o dia a dia.
Serviu para despedir, cortar salários, regalias/direitos do chamado Estado Social e o valor do trabalho foi diminuído, embora um nosso ministro tenha dito, decerto por lapso, que “o trabalho liberta”, frase escrita no portão de entrada de Auschwitz.
Parece que alguém anda à procura de uma solução que se espera não seja final.
Os homens nascem com direito à felicidade e não apenas à estrita e restrita sobrevivência.

Foi perante o espanto dos portugueses que os velhos ficaram com muito menos do seu contrato com o Estado que se comprometia devolver o investimento de uma vida de trabalho. Mas, daqui a 20 anos isto resolve-se.
Agora, os velhos atónitos, repartem o dinheiro entre os medicamentos e a comida.
E ainda tem que dar para ajudar os filhos e netos num exercício de gestão impossível.

A Igreja e tantas instituições de solidariedade fazem diariamente o milagre da multiplicação dos pães. Morrem mais velhos em solidão, dão por eles pelo cheiro, os passes sociais impedem-nos de sair de casa, suicidam-se mais pessoas, mata-se mais dentro de casa, maridos, mulheres e filhos mancham-se de sangue , 5% dos sem abrigo têm cursos superiores, consta que há cursos superiores de geração espontânea, mas 81.000 licenciados estão desempregados.
Milhares de alunos saem das universidades porque não têm como pagar as propinas, enquanto que muitos desistem de estudar para procurar trabalho.

Há 200.000 novos emigrantes, e o filme “Gaiola Dourada” faz um milhão de espectadores.
Há terras do interior, sem centro de saúde, sem correios e sem finanças, e os festivais de verão estão cheios com bilhetes de centenas de euros.

Há carros topo de gama para sortear e auto-estradas desertas. Na televisão a gente vê gente a fazer sexo explícito e explicitamente a revelar histórias de vida que exaltam a boçalidade.

Há 50.000 trabalhadores rurais que abandonaram os campos, mas há as grandes vitórias da venda de dívida pública a taxas muito mais altas do que outros países intervencionados.

Há romances de ajustes de contas entre políticos e ex-políticos, mas tudo vai acabar em bem... estar para ambas as partes.

Aumentam as mortes por problemas respiratórios consequência de carências alimentares e higiénicas, há enfermeiros a partir entre lágrimas para Inglaterra e Alemanha para ganharem muito mais do que 3 euros à hora, há o romance do senhor Hollande e o enredo do senhor Obama que tudo tem feito para que o SNS americano seja mesmo para todos os americanos. Também ele tem um sonho…

Há a privatização de empresas portuguesas altamente lucrativas e outras que virão a ser lucrativas. Se são e podem vir a ser, porque é que se vendem?

E há a saída à irlandesa quando eu preferia uma…à francesa.
Há muita gente a opinar, alguns escondidos com o rabo de fora.
E aprendemos neologismos como “inconseguimento” e “irrevogável” que quer dizer exactamente o contrário do que está escrito no dicionário.

Mas há os penalties escalpelizados na TV em câmara lenta, muito lenta e muito discutidos, e muita conversa, muita conversa e nós, distraídos.

E agora, já quase todos sabemos que existiu um pintor chamado Miró, nem que seja por via bancária. Surrealista…

Mas há os meninos que têm que ir à escola nas férias para ter pequeno- almoço e almoço.

E as mães que vão ao banco… alimentar contra a fome, envergonhadamente, matar a fome dos seus meninos.

É por estes meninos com a esperança de dias melhores prometidos para daqui a 20 anos, pelos velhos sem mais 20 anos de esperança de vida e pelos quarentões com a desconfiança de que não mudarão de vida, que eu não quero morrer sem ver a cor de uma nova liberdade.

Júlio Isidro

Portugal, em tempo de crise

Um vídeo sobre Portugal apesar da crise. Fosse isto verdade em todos os setores da sociedade portuguesa, como a saúde, a educação, a justiça, a segurança social. Fosse verdade que os políticos estivessem preocupados com os interesses dos portugueses ...

Vá ao cinema; faça silêncio

Uma publicidade da coca-cola.

Uma viagem pelo espaço!

"Space race", pela BBC Future.