sexta-feira, maio 30, 2014

Marinho e Pinto

A propósito das eleições Europeias do passado 25-05-2014, um discurso do tempo de Bastonário dos Advogados na abertura do ano judiciário (2011).

 Marinho e Pinho




Já agora, outras pérolas de Marinho e Pinto (mesmo que não se goste, o estilo é único!):



Com Manuela Moura Guedes (imperdível!):
Nota: Atenção, não me comprometo nem simpatizo com nenhumas das partes!

Ю | "É importante saber-mos Protuguês!"

Fonte anónima, a circular pela Net. Mais uma do catálogo das "Parvoíces".

Está-mos çempre há prender, num é?

Prontus
Usar o mais possível. É só dar vontade e podemos sempre soltar um 'prontus'! Fica sempre bem.

Númaro
Também com a vertente 'númbaro'. Já está na Assembleia da República uma proposta de lei para se deixar de utilizar a palavra NÚMERO, a qual está em claro desuso. Por mim, acho um bom númaro!

Pitaxio
Aperitivo da classe do 'mindoím'.

Aspergic
Medicamento português que mistura Aspegic com Aspirina

Alevantar
O ato de levantar com convicção, com o ar de 'a mim ninguém me come por parvo!... alevantei-me e fui-me embora!'.

Amandar
O acto de atirar com força: 'O guarda-redes amandou a bola para bem longe'

Assentar
O ato de sentar, só que com muita força, como fosse um tijolo a cair no cimento.

Capom
Tampa de motor de carros que quando se fecha faz POM!

Destrocar
Trocar várias vezes a mesma nota até ficarmos com a mesma.

Disvorciada
Mulher que diz por aí que se vai divorciar.

É assim...
Talvez a maior evolução da língua portuguesa. Termo que não quer dizer nada e não serve para nada. Deve ser colocado no início de qualquer frase.

Entropeçar
Tropeçar duas vezes seguidas.

Êros
Moeda alternativa ao Euro, adotada por alguns portugueses.
Também conhecida por "aéreos".

Falastes, dissestes...
Articulação na 4ª pessoa do singular. Ex.: eu falei, tu falaste, ele falou, TU FALASTES...

Fraturação
O resultado da soma do consumo de clientes em qualquer casa comercial. Casa que não fratura... não predura.

Há des
Verbo 'haver' na 2ª pessoa do singular: 'Eu hei de cá vir um dia; tu há des cá vir um dia...'

Inclusiver
Forma de expressar que percebemos de um assunto. E digo mais: eu inclusiver acho esta palavra muita gira. Também existe a variante 'Inclusivel'.

A forma mais prática de articular a palavra MEU e dar um ar afro à língua portuguesa, como 'bué' ou 'maning'. Ex.: Atão mô, tudo bem?

Nha
Assim como Mô, é a forma mais prática de articular a palavra MINHA. Para quê perder tempo, não é? Fica sempre bem dizer 'Nha Mãe' e é uma poupança extraordinária.

Parteleira
Local ideal para guardar os livros de Protuguês do tempo da escola.

Perssunal
O contrário de amador. Muito utilizado por jogadores de futebol. Ex: 'Sou perssunal de futebol'. Dica: deve ser articulada de forma rápida.

Prutugal
País ao lado da Espanha. Não é a Francia.

Quaise
Também é uma palavra muito apreciada pelos nossos pseudo-intelectuais... Ainda não percebi muito bem o quer dizer, mas o problema deve ser meu.

Stander
Local de venda. A forma mais famosa é, sem dúvida, o 'stander' de automóveis. O 'stander' é um dos grandes clássicos do 'português da cromagem'...

Tipo
Juntamente com o 'É assim', faz parte das grandes evoluções da língua portuguesa. Também sem querer dizer nada, e não servindo para nada, pode ser usado quando se quiser, porque nunca está errado, nem certo. É assim... tipo, tás a ver?

Treuze
Palavras para quê? Todos nós conhecemos o númaro treuze.

Ю | Bêbado com classe

Fonte anónima, a circular pela Net. Mais uma do catálogo das "Parvoíces".

Às 3 da manhã, um bêbado é detido pela polícia; o agente pergunta:
— Onde vai a estas horas?
— Vou assistir a uma palestra sobre o abuso do álcool e seus efeitos letais para o organismo, o mau exemplo, as consequências nefastas para a família, bem como a questão da irresponsabilidade absoluta e os problemas que causa no ambiente familiar.
Sem acreditar no que está a ouvir, o agente olha para ele e pergunta-lhe:
— A sério? E quem vai dar essa palestra a esta hora da madrugada?

— A minha mulher, claro! Assim que eu chegar a casa!  

Ю | Três frases...

Fonte anónima, a circular pela Net. Mais uma do catálogo das "Parvoíces".

A FRASE DO MÊS:
"Antigamente as mulheres cozinhavam como a mãe... Hoje, bebem como o pai!"

A FRASE DO ANO:
"Antigamente os traseiros andavam dentro das cuecas... Hoje em dia, as
cuecas andam dentro do traseiro...!"

A FRASE DA DÉCADA:
"Antigamente, os cartazes nas ruas, com rosto de criminosos, ofereciam
recompensas; hoje em dia, pedem que votem neles".

sexta-feira, maio 16, 2014

Um 'portuga' contribuinte

Fonte anónima. A circular pela net. Mais uma do catálogo das "Parvoíces".

Contas por alto e a taxas provavelmente desatualizadas…
Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social.
E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si.

Em resumo:
Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55;
Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21;
Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33;
Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro;
Emprego para os meus filhos;
Serviços de saúde exemplares;
Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa;
Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país;
Autoestradas sem portagens;
Pontes que não caiam;
Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano;
Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos;
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida;
Jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros;
Polícia eficiente e equipada;
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica;
Filmes criados em Portugal;
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.

Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita. Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.

Assinado: Um português contribuinte!


Made in Portugal

Fonte anónima. A circular pela net. Do catálogo das "Parvoíces".

O ZÉ, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia. De seguida, consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.
Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego.
Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL!

Nota: O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150 EUROS de  produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.