Dead Can Dance, do álbum "The Serpent's Egg",
The Host of Seraphim
Dead Can Dance, do álbum "Toward the Within"
Rakim
Para mais tarde activar ou de esquissos de geração espontânea... sobre tudo e sobre nada.
sexta-feira, maio 31, 2013
Pacheco Pereira ao poder...
Carta no Público de Pacheco Pereira a Mário Soares, a propósito da Conferência “Libertar Portugal da Austeridade”. Link aqui
30/05/2013 - 23:46
Texto de Pacheco Pereira na íntegra.
Numa atitude surpreendente, o ex-deputado do PSD e comentador político Pacheco Pereira enviou uma carta ao ex-Presidente Mário Soares com críticas ao Governo no âmbito da conferência desta quinta-feira na Aula Magna de Lisboa.
Caro Presidente Mário Soares,
Não podendo estar presente nesta iniciativa, apoio o seu objectivo de contribuir para combater a “inevitabilidade” do empobrecimento em que nos querem colocar, matando a política e as suas escolhas, sem as quais não há democracia. Gostaria no entanto de, por seu intermédio, expressar com mais detalhe a minha posição.
A ideia de que para alguém do PSD, para um social-democrata, lhe caem os parentes na lama por estar aqui só tem sentido para quem esqueceu, contrariando o que sempre explicitamente, insisto, explicitamente, Sá Carneiro disse: que os sociais-democratas em Portugal não são a “direita”. E esqueceu também o que ele sempre repetiu: de que acima do partido e das suas circunstâncias está Portugal.
Não. Os parentes caem na lama é por outras coisas, é por outras companhias, é por outras cumplicidades, é por se renegar o sentido programático, constitutivo de um partido que tem a dignidade humana, o valor do trabalho e a justiça social inscritos na sua génese, a partir de fontes como a doutrina social da Igreja, a tradição reformista da social-democracia europeia e o liberalismo político de homens como Herculano e Garrett. Os que o esquecem, esses é que são as más companhias que arrastam os parentes para a lama da vergonha e da injustiça.
Não me preocupam muito as classificações de direita ou de esquerda, nem sequer os problemas internos de “unidade” que a esquerda possa ter. Não é por isso que apoio esta iniciativa. O acantonamento de grupos, facções ou partidos, debaixo desta ou daquela velha bandeira, não contribui por si só para nos ajudar a sair desta situação. Há gente num e noutro espectro político preocupada com as mesmas coisas, indignada pelas mesmas injustiças, incomodada pelas desigualdades de sacrifícios, com a mesma cidadania activa e o mesmo sentido de decência que é o que mais falta nos dias de hoje.
A política, a política em nome da cidadania, do bom governo, e da melhoria social, é que é decisiva. O que está a acontecer em Portugal é a conjugação da herança de uma governação desleixada e aventureira, arrogante e despesista, que nos conduziu às portas da bancarrota, com a exploração dos efeitos dessa política para implementar um programa de engenharia cultural, social e política, que faz dos portugueses ratos de laboratório de meia dúzia de ideias feitas que passam por ser ideologia.
Tudo isto associado a um desprezo por Portugal e pelos portugueses de carne e osso, que existem e que não encaixam nos paradigmas de “modernidade” lampeira, feita de muita ignorância e incompetência, a que acresce um sentimento de impunidade feito de carreiras políticas intrapartidárias, conhecendo todos os favores, trocas, submissões, conspirações e intrigas de que se faz uma carreira profissionalizada num partido político em que tudo se combina e em que tudo assenta no poder interno e no controlo do aparelho partidário.
Durante dois anos, o actual Governo usou a oportunidade do memorando para ajustar contas com o passado, como se, desde que acabou o ouro do Brasil, a pátria estivesse à espera dos seus novos salvadores que, em nome do "ajustamento" do défice e da dívida, iriam punir os portugueses pelos seus maus hábitos de terem direitos, salários, empregos, pensões e, acima de tudo, de terem melhorado a sua condição de vida nos últimos anos, à custa do seu trabalho e do seu esforço.
O "ajustamento" é apenas o empobrecimento, feito na desigualdade, atingindo somente "os de baixo", poupando a elite político-financeira, atirando milhares para o desemprego, entendido como um dano colateral não só inevitável como bem-vindo para corrigir o mercado de trabalho, "flexibilizar” a mão-de-obra, baixar os salários. Para um social-democrata, poucas coisas mais ofensivas existem do que esta desvalorização da dignidade do trabalho, tratado como uma culpa e um custo, não como uma condição, um direito e um valor.
Vieram para punir os portugueses por aquilo que consideram ser o mau hábito de viver "acima das suas posses", numa arrogância política que agravou consideravelmente a crise que tinham herdado e que deu cabo da vida de centenas de milhares de pessoas, que estão, em 2013, muitas a meio da sua vida, outras no fim, outras no princípio, sem presente e sem futuro.
Para o conseguir, desenvolveram um discurso de divisão dos portugueses que é um verdadeiro discurso de guerra civil, inaceitável em democracia, cujos efeitos de envenenamento das relações entre os portugueses permanecerão muito para além desta fátua experiência governativa. Numa altura em que o empobrecimento favorece a inveja e o isolamento social, em que muitos portugueses têm vergonha da vida que estão a ter, em que a perda de sentido colectivo e patriótico leva ao salve-se quem puder, em que se colocam novos contra velhos, empregados contra desempregados, trabalhadores do sector privado contra os funcionários públicos, contribuintes da segurança social contra os reformados e pensionistas, pobres contra remediados, permitir esta divisão é um crime contra Portugal como comunidade, para a nossa Pátria. Este discurso deixará marcas profundas e estragos que demorarão muito tempo a recompor.
O sentido que dou à minha participação neste encontro é o de apelar à recusa completa de qualquer complacência com este discurso de guerra civil, agindo sem sectarismos, sem tibiezas e sem meias tintas, para que não se rompa a solidariedade com os portugueses que sofrem, que estão a perder quase tudo, para que a democracia, tão fragilizada pela nossa perda de soberania e pela ruptura entre governantes e governados, não corra riscos maiores.
Precisamos de ajudar a restaurar na vida pública um sentido de decência que nos una e mobilize. Na verdade, não é preciso ir muito longe na escolha de termos, nem complicar os programas, nem intenções. Os portugueses sabem muito bem o que isso significa. A decência basta.
30/05/2013 - 23:46
Texto de Pacheco Pereira na íntegra.
Pacheco Pereira enviou mensagem a Soares a criticar o actual Governo
Numa atitude surpreendente, o ex-deputado do PSD e comentador político Pacheco Pereira enviou uma carta ao ex-Presidente Mário Soares com críticas ao Governo no âmbito da conferência desta quinta-feira na Aula Magna de Lisboa.
Caro Presidente Mário Soares,
Não podendo estar presente nesta iniciativa, apoio o seu objectivo de contribuir para combater a “inevitabilidade” do empobrecimento em que nos querem colocar, matando a política e as suas escolhas, sem as quais não há democracia. Gostaria no entanto de, por seu intermédio, expressar com mais detalhe a minha posição.
A ideia de que para alguém do PSD, para um social-democrata, lhe caem os parentes na lama por estar aqui só tem sentido para quem esqueceu, contrariando o que sempre explicitamente, insisto, explicitamente, Sá Carneiro disse: que os sociais-democratas em Portugal não são a “direita”. E esqueceu também o que ele sempre repetiu: de que acima do partido e das suas circunstâncias está Portugal.
Não. Os parentes caem na lama é por outras coisas, é por outras companhias, é por outras cumplicidades, é por se renegar o sentido programático, constitutivo de um partido que tem a dignidade humana, o valor do trabalho e a justiça social inscritos na sua génese, a partir de fontes como a doutrina social da Igreja, a tradição reformista da social-democracia europeia e o liberalismo político de homens como Herculano e Garrett. Os que o esquecem, esses é que são as más companhias que arrastam os parentes para a lama da vergonha e da injustiça.
Não me preocupam muito as classificações de direita ou de esquerda, nem sequer os problemas internos de “unidade” que a esquerda possa ter. Não é por isso que apoio esta iniciativa. O acantonamento de grupos, facções ou partidos, debaixo desta ou daquela velha bandeira, não contribui por si só para nos ajudar a sair desta situação. Há gente num e noutro espectro político preocupada com as mesmas coisas, indignada pelas mesmas injustiças, incomodada pelas desigualdades de sacrifícios, com a mesma cidadania activa e o mesmo sentido de decência que é o que mais falta nos dias de hoje.
A política, a política em nome da cidadania, do bom governo, e da melhoria social, é que é decisiva. O que está a acontecer em Portugal é a conjugação da herança de uma governação desleixada e aventureira, arrogante e despesista, que nos conduziu às portas da bancarrota, com a exploração dos efeitos dessa política para implementar um programa de engenharia cultural, social e política, que faz dos portugueses ratos de laboratório de meia dúzia de ideias feitas que passam por ser ideologia.
Tudo isto associado a um desprezo por Portugal e pelos portugueses de carne e osso, que existem e que não encaixam nos paradigmas de “modernidade” lampeira, feita de muita ignorância e incompetência, a que acresce um sentimento de impunidade feito de carreiras políticas intrapartidárias, conhecendo todos os favores, trocas, submissões, conspirações e intrigas de que se faz uma carreira profissionalizada num partido político em que tudo se combina e em que tudo assenta no poder interno e no controlo do aparelho partidário.
Durante dois anos, o actual Governo usou a oportunidade do memorando para ajustar contas com o passado, como se, desde que acabou o ouro do Brasil, a pátria estivesse à espera dos seus novos salvadores que, em nome do "ajustamento" do défice e da dívida, iriam punir os portugueses pelos seus maus hábitos de terem direitos, salários, empregos, pensões e, acima de tudo, de terem melhorado a sua condição de vida nos últimos anos, à custa do seu trabalho e do seu esforço.
O "ajustamento" é apenas o empobrecimento, feito na desigualdade, atingindo somente "os de baixo", poupando a elite político-financeira, atirando milhares para o desemprego, entendido como um dano colateral não só inevitável como bem-vindo para corrigir o mercado de trabalho, "flexibilizar” a mão-de-obra, baixar os salários. Para um social-democrata, poucas coisas mais ofensivas existem do que esta desvalorização da dignidade do trabalho, tratado como uma culpa e um custo, não como uma condição, um direito e um valor.
Vieram para punir os portugueses por aquilo que consideram ser o mau hábito de viver "acima das suas posses", numa arrogância política que agravou consideravelmente a crise que tinham herdado e que deu cabo da vida de centenas de milhares de pessoas, que estão, em 2013, muitas a meio da sua vida, outras no fim, outras no princípio, sem presente e sem futuro.
Para o conseguir, desenvolveram um discurso de divisão dos portugueses que é um verdadeiro discurso de guerra civil, inaceitável em democracia, cujos efeitos de envenenamento das relações entre os portugueses permanecerão muito para além desta fátua experiência governativa. Numa altura em que o empobrecimento favorece a inveja e o isolamento social, em que muitos portugueses têm vergonha da vida que estão a ter, em que a perda de sentido colectivo e patriótico leva ao salve-se quem puder, em que se colocam novos contra velhos, empregados contra desempregados, trabalhadores do sector privado contra os funcionários públicos, contribuintes da segurança social contra os reformados e pensionistas, pobres contra remediados, permitir esta divisão é um crime contra Portugal como comunidade, para a nossa Pátria. Este discurso deixará marcas profundas e estragos que demorarão muito tempo a recompor.
O sentido que dou à minha participação neste encontro é o de apelar à recusa completa de qualquer complacência com este discurso de guerra civil, agindo sem sectarismos, sem tibiezas e sem meias tintas, para que não se rompa a solidariedade com os portugueses que sofrem, que estão a perder quase tudo, para que a democracia, tão fragilizada pela nossa perda de soberania e pela ruptura entre governantes e governados, não corra riscos maiores.
Precisamos de ajudar a restaurar na vida pública um sentido de decência que nos una e mobilize. Na verdade, não é preciso ir muito longe na escolha de termos, nem complicar os programas, nem intenções. Os portugueses sabem muito bem o que isso significa. A decência basta.
O ovo da serpente
Um texto que merece ser lido... Sobre a 'Função Pública', sobre as medidas de austeridade não chegarem a todos, ainda sobre (não) ser cidadãos.
"Numa passagem mais descuidada da sua comunicação[Passos Coelho], terá até dito que tais medidas de austeridade não têm consequências directas para os "cidadãos" (sic) porque as medidas estão direccionadas para os trabalhadores do Estado".
O ovo da Serpente, Jornal I, por João Pedro Marques (28-05-2013).
Pode ser acedido aqui.
"Numa passagem mais descuidada da sua comunicação[Passos Coelho], terá até dito que tais medidas de austeridade não têm consequências directas para os "cidadãos" (sic) porque as medidas estão direccionadas para os trabalhadores do Estado".
O ovo da Serpente, Jornal I, por João Pedro Marques (28-05-2013).
Pode ser acedido aqui.
Conversa no Palácio de Belém...
Fonte Desconhecida, para a coleção de anedotas inofensivas.
Conversa desta manhã no Palácio de Belém (sem ofensas, nem à pessoa, muito menos à Instituição que representa... Se devia representar doutra forma, isso é outra história):
Maria: Oh Aníbal, já leste os jornais?
Aníbal: Li.
Maria: Leste a entrevista ao Sousa Tavares?
Aníbal: Oh Maria o Sousa Tavares já morreu.
Maria: O filho…!
Aníbal: Mas o nosso filho deu uma entrevista?
Maria: Não! O filho do Sousa Tavares que morreu.
Aníbal: Morreu o filho do Sousa Tavares? Temos que mandar flores.
Maria: Foda-se Aníbal, vê se me entendes: O Miguel Sousa Tavares, filho do Sousa Tavares que morreu, deu uma entrevista!
Aníbal: Ah! Aquele que é jornalista!
Maria: Sim, e advogado.
Aníbal: Nunca gostei de advogados… e muito menos de jornalistas. Desse Sousa Tavares não se aproveita nada!
Maria: Sim, ok! Foi esse que deu a entrevista.
Aníbal: É interessante a entrevista?
Maria: Então tu não leste?
Aníbal: Ando aqui às voltas com o jornal que deve ser de ontem.
Maria: Qual jornal?
Aníbal: O "Tal e Qual".
Maria: Mas esse jornal fechou há uma série de anos…
Aníbal: Foi? Bem que me estava a parecer estranho o Joaquim Letria estar tão bem conservado…
Maria: Não há paciência, Aníbal! Presta atenção. O Sousa Tavares chamou-te palhaço!
Aníbal: Foi? Que mal educado.
Maria: É só isso que tens para dizer? Não vais fazer nada?
Aníbal: Vou! Tenho o número de casa do pai. Vou-lhe dizer para ver se põe o filho na ordem….
Maria: Mas o Sousa Tavares já morreu.
Aníbal: Mau, Mau! Então como é que deu a entrevista?
Maria: Puta que pariu esta merda. Para o que estava guardada…
Aníbal: Não precisas de te chatear. Se não conseguimos falar com o pai, falamos com a mãe… Conheces a Senhora?
Maria: Oh Aníbal, desce a terra. A mãe morreu há montes de anos!
Aníbal: Não estava a falar da tua mãe!
Maria: Nem eu, foda-se! Estava a falar da mãe do Sousa Tavares, da Sophia de Mello Breyner.
Aníbal: Sim. Essa mesmo. Temos o número?
Maria: Foda-se, a mulher morreu! Percebes?
Aníbal: Mais flores? Não temos dinheiro para isto…
Maria: Esquece!
Aníbal: Então e um tio dele?
Maria: Um tio? Qual tio?
Aníbal: Por exemplo, aquele que é actor! O Sr. Contente!
Maria: O Nicolau Breyner?
Aníbal: Esse mesmo. Temos o número dele?
Maria: Mas por alma de quem é que vais ligar ao Nicolau Breyner?
Aníbal: Para lhe fazer queixa do sobrinho.
Maria: Mas o Sousa Tavares não é sobrinho do Nicolau Breyner! De onde te saiu essa ideia?
Aníbal: Tem o apelido da mãe, mas foste tu que falaste nele…
Maria: Pois! Tu também tens o mesmo apelido da Ivone Silva e ela não era tua tia, pois não?
Aníbal: Quem é essa? Não estou a ver.
Maria: Não estás ver e não vais ver porque também já morreu.
Aníbal: Foda-se, mas o que é que se passa hoje? É só mortos!
Maria: E eu devo ir a seguir…
Aníbal: Não digas isso. É pecado.
Maria: Pecado é ter que te aturar, meu Palhaço. Ooops! Esquece a entrevista!
Autor desconhecido.
Conversa desta manhã no Palácio de Belém (sem ofensas, nem à pessoa, muito menos à Instituição que representa... Se devia representar doutra forma, isso é outra história):
Maria: Oh Aníbal, já leste os jornais?
Aníbal: Li.
Maria: Leste a entrevista ao Sousa Tavares?
Aníbal: Oh Maria o Sousa Tavares já morreu.
Maria: O filho…!
Aníbal: Mas o nosso filho deu uma entrevista?
Maria: Não! O filho do Sousa Tavares que morreu.
Aníbal: Morreu o filho do Sousa Tavares? Temos que mandar flores.
Maria: Foda-se Aníbal, vê se me entendes: O Miguel Sousa Tavares, filho do Sousa Tavares que morreu, deu uma entrevista!
Aníbal: Ah! Aquele que é jornalista!
Maria: Sim, e advogado.
Aníbal: Nunca gostei de advogados… e muito menos de jornalistas. Desse Sousa Tavares não se aproveita nada!
Maria: Sim, ok! Foi esse que deu a entrevista.
Aníbal: É interessante a entrevista?
Maria: Então tu não leste?
Aníbal: Ando aqui às voltas com o jornal que deve ser de ontem.
Maria: Qual jornal?
Aníbal: O "Tal e Qual".
Maria: Mas esse jornal fechou há uma série de anos…
Aníbal: Foi? Bem que me estava a parecer estranho o Joaquim Letria estar tão bem conservado…
Maria: Não há paciência, Aníbal! Presta atenção. O Sousa Tavares chamou-te palhaço!
Aníbal: Foi? Que mal educado.
Maria: É só isso que tens para dizer? Não vais fazer nada?
Aníbal: Vou! Tenho o número de casa do pai. Vou-lhe dizer para ver se põe o filho na ordem….
Maria: Mas o Sousa Tavares já morreu.
Aníbal: Mau, Mau! Então como é que deu a entrevista?
Maria: Puta que pariu esta merda. Para o que estava guardada…
Aníbal: Não precisas de te chatear. Se não conseguimos falar com o pai, falamos com a mãe… Conheces a Senhora?
Maria: Oh Aníbal, desce a terra. A mãe morreu há montes de anos!
Aníbal: Não estava a falar da tua mãe!
Maria: Nem eu, foda-se! Estava a falar da mãe do Sousa Tavares, da Sophia de Mello Breyner.
Aníbal: Sim. Essa mesmo. Temos o número?
Maria: Foda-se, a mulher morreu! Percebes?
Aníbal: Mais flores? Não temos dinheiro para isto…
Maria: Esquece!
Aníbal: Então e um tio dele?
Maria: Um tio? Qual tio?
Aníbal: Por exemplo, aquele que é actor! O Sr. Contente!
Maria: O Nicolau Breyner?
Aníbal: Esse mesmo. Temos o número dele?
Maria: Mas por alma de quem é que vais ligar ao Nicolau Breyner?
Aníbal: Para lhe fazer queixa do sobrinho.
Maria: Mas o Sousa Tavares não é sobrinho do Nicolau Breyner! De onde te saiu essa ideia?
Aníbal: Tem o apelido da mãe, mas foste tu que falaste nele…
Maria: Pois! Tu também tens o mesmo apelido da Ivone Silva e ela não era tua tia, pois não?
Aníbal: Quem é essa? Não estou a ver.
Maria: Não estás ver e não vais ver porque também já morreu.
Aníbal: Foda-se, mas o que é que se passa hoje? É só mortos!
Maria: E eu devo ir a seguir…
Aníbal: Não digas isso. É pecado.
Maria: Pecado é ter que te aturar, meu Palhaço. Ooops! Esquece a entrevista!
Autor desconhecido.
domingo, maio 12, 2013
Mãe!
Lembrei-me. A minha Mãe; a Mãe que todos temos.
Uma semana depois do dia da Mãe. Festejar, entre família, o aniversário também de uma Mãe. A Mãe da Lena, a avó materna das minhas filhas.
Sossego é a palavra escolhida por MEC e eu subscrevo; preciso de sossego.
Nota: A propósito, uma foto, mais recente dos meus pais (12-11-2015), no dia do aniversário da Beatriz.
Uma semana depois do dia da Mãe. Festejar, entre família, o aniversário também de uma Mãe. A Mãe da Lena, a avó materna das minhas filhas.
Sossego é a palavra escolhida por MEC e eu subscrevo; preciso de sossego.
Nota: A propósito, uma foto, mais recente dos meus pais (12-11-2015), no dia do aniversário da Beatriz.
domingo, maio 05, 2013
As crianças mais felizes do mundo...
... são as Holandesas, segundo um novo relatório da responsabilidade da UNICEF.
Aqui! --» Child well-being in rich countries - A comparative overview (Abril 2013)
Na UNICEF --» Report Card 11 released by UNICEF charts the well-being of children in 29 rich countries
Notícia em inglês sobre o assunto --» Dutch Kids Ranked Happiest in the World
Posted on Apr 10, 2013 in News, Popular - Dutch Daily News, http://www.dutchdailynews.com/
Aqui! --» Child well-being in rich countries - A comparative overview (Abril 2013)
Na UNICEF --» Report Card 11 released by UNICEF charts the well-being of children in 29 rich countries
Notícia em inglês sobre o assunto --» Dutch Kids Ranked Happiest in the World
Posted on Apr 10, 2013 in News, Popular - Dutch Daily News, http://www.dutchdailynews.com/
Dutch children are the happiest in the world, according to a new report released by UNICEF.
The Netherlands, along with four Nordic countries – Finland, Iceland, Norway and Sweden – top a United Nations report released today, which ranks children’s well-being in 29 industrialized countries, while Greece, Italy, Portugal and Spain are at the bottom.
The Child Well-Being in Rich Countries: A Comparative Overview, the second report of this kind done by UNICEF, covers children up to age 19. The first one was released in 2007 and looked at a variety of indicators in areas ranging from health to education using data from 2000 to 2003. The 2013 report looks at figures from 2009 to 2010.
The study measures development according to five dimensions of children’s lives – material well-being, health and safety, education, behaviour and risks, and housing and environment.
The Netherlands retains its position as the clear leader and is the only country ranked among the top five countries in all dimensions of child well-being.
The Netherlands is also the clear leader when well-being is evaluated by children themselves – with 95% of its children rating their own lives above the mid- point of the Life Satisfaction Scale according to Unicef.
This is the second time Dutch children ranked happiest in the world. A previous study by UN Children UNICEF carried out in 2007, Dutch kids also ranked the happiest of all children in the world.
The Netherlands, Slovenia and Switzerland have the lowest rates of teenage births (below 5 per 1,000). The Netherlands has also a good ranking in the percentage of children who eat breakfast every day which exceed 80%.
Top 10 rankings of well-being of children in developed countries
1 Netherlands; 2 Norway; 3 Iceland; 4 Finland; 5 Sweden; 6 Germany; 7 Luxembourg; 8 Switzerland; 9 Belgium; 10 Ireland
1 Netherlands; 2 Norway; 3 Iceland; 4 Finland; 5 Sweden; 6 Germany; 7 Luxembourg; 8 Switzerland; 9 Belgium; 10 Ireland
UNICEF says that it is important to hear what matters to children, and to do this in a more systematic way. “Children’s voices even at a very young age are vital,” said Mr. Alexander. According to him, “Governments need to guide policies in a way that will safeguard the long-term futures of their children and economies. This has never been more urgent than in today’s climate.”
bê-á-bá da fotografia - by Canon
Um site onde se pode experimentar 'tirar' fotografias.
Três fatores básicos onde se pode "mexer": abertura, velocidade e sensibilidade (ISO).
Vejam neste link --» Canon explains exposure
Três fatores básicos onde se pode "mexer": abertura, velocidade e sensibilidade (ISO).
Vejam neste link --» Canon explains exposure
Crise económica en Portugal - Reporteiros (CRTVG)
A crise económica em Portugal vista pelos nossos amigos Galegos.
Reporteiros --> aqui 27-04-2013
A partir de 13:33 mns / 25:37 mns
Reporteiros --> aqui 27-04-2013
A partir de 13:33 mns / 25:37 mns
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