segunda-feira, novembro 16, 2015

TED-ED Lessons - What would happen if you didn’t sleep? - Claudia Aguirre

Link aqui - What would happen if you didn’t sleep? - Claudia Aguirre

In the United States, it’s estimated that 30 percent of adults and 66 percent of adolescents are regularly sleep-deprived. This isn’t just a minor inconvenience: staying awake can cause serious bodily harm. Claudia Aguirre shows what happens to your body and brain when you skip sleep.

Nos Estados Unidos, estima-se que 30% dos adultos e 66% dos adolescentes são regularmente pessoas que sofrem de privação de sono. Este não é apenas um pequeno inconveniente: ficar acordado pode causar lesões corporais graves. Claudia Aguirre mostra o que acontece ao seu corpo e cérebro quando se desregula e priva do sono.





Nota: Eu tenho abusado deste desregulação e sinto, mas sinto mesmo o corpo, a mente a ressentir-se cada vez mais, com dificuldades de respostas a coisas das mais elementares.

sexta-feira, novembro 13, 2015

Cartaz da JSD falha alvo e compara Governo de Passos e Portas ao nazismo (TVI 24)

Não sei se rir se chorar; certo é que quem da história se esquece, com ela se amanha ou da altivez se acanha, tanta pode ser a ignorância ou mesmo a desfaçatez de quem julga tudo pode fazer/dizer e nada lhe acontece. Vejam o exemplo da politiquice do dia.
Nota: Já agora, a linguagem que está a ser utilizada é mesmo muito forte, mesmo extremada, nada adequada, muito pouco tolerante e só pode ter consequências.
A brincadeira não pode ser de bom gosto, certamente pela gravidade da questão, mas quase apetece dizer que se esqueceram disto!

0


Já agora podiam continuar e fazer uma compilação multicolorida (tudo no mesmo saco; as cores são para enganar):


CARTAZ da JSD - Toda a notícia aqui
Cartaz da JSD falha alvo e compara Governo de Passos e Portas ao nazismo

A ideia não era de todo essa, mas sim atacar a união da esquerda com a pergunta “Foi isto que votou?”. Só que jovens sociais-democratas usaram uma imagem histórica de fundo de quando a União Soviética derrotou... o nazismo


O Twitter não perdoa e há já uma enxurrada de críticas ao mais recente cartaz da Juventude Social Democrata. E para lá da politiquice, o que está em causa é mesmo uma lição de história aparentemente mal aprendida. 

A ideia da JSD com a pergunta “Foi nisto que votou?” era causar indignação com a “coligação negativa” da esquerda que derrubou o Governo de Passos e Portas, como pode ver-se na imagem em cima.  

No entanto, quem reparar bem, há uma imagem de fundo, atrás de Jerónimo de Sousa, onde se vê a bandeira vermelha com a foice e o martelo sobre o Reichstag. É uma das imagens icónicas do século XX. Cá está ela:

Representa a tomada de Berlim pela URSS, ou seja, a queda simbólica do...  nazismo. Estávamos em 1945. Dias depois, a Alemanha rendeu-se e com isso terminou a II Guerra Mundial.

O cartaz acaba, por isso, por poder suscitar a interpretação de que a esquerda 'radical' chegou para derrubar o 'nazismo' de Passos e Portas. E, vindo da JSD, presume-se que não era de todo essa a ideia.

No Twitter, a questão está a gerar polémica, gerando uma série de comentários a insinuar isto mesmo. Para além da "ignorância histórica" de que são acusados, há outras críticas. E, como de costume naquela rede, algumas carregadas de humor. 
As críticas estendem-se ao Facebook, onde o cartaz foi publicado pela própria JSD. 

quinta-feira, novembro 12, 2015

Por falar em depressão e Ted Lessons - How stress affects your brain - Madhumita Murgia

Stress isn’t always a bad thing; it can be handy for a burst of extra energy and focus, like when you’re playing a competitive sport or have to speak in public. But when it’s continuous, it actually begins to change your brain. Madhumita Murgia shows how chronic stress can affect brain size, its structure, and how it functions, right down to the level of your genes.

Link: How stress affects your brain - Madhumita Murgia

What makes muscles grow? - Jeffrey Siegel

We have over 600 muscles in our bodies that help bind us together, hold us up, and help us move. Your muscles also need your constant attention, because the way you treat them on a daily basis determines whether they will wither or grow. Jeffrey Siegel illustrates how a good mix of sleep, nutrition and exercise keep your muscles as big and strong as possible.

Temos mais de 600 músculos em nossos corpos que nos ajudam a manter-nos coesos, de pé e ajudam-nos a mover. Os nossos músculos também precisam de nosssa atenção constante, porque a forma como os tratamos, de uma forma regular, determina se eles vão atrofiar ou crescer. Jeffrey Siegel ilustra como uma boa combinação de sono, nutrição e exercício físico pode manter os nossos músculos tão grandes e fortes o quanto possível.


Link:

What makes muscles grow? - Jeffrey Siegel

Mais uma das Ted Ed Lessons Worth Sharing". Um trabalho educativo muito interessante e que vale a pena seguir.

Depressão, tinha que partilhar


Faz tempo que por aqui não passo; também de pouco interesse se reveste esta constatação. é um blogue indefinido e de propósito pouco explícito.
Contudo, 'apanhei' um texto com o qual me identifiquei (tantos outros que li e que mereciam uma réplica aqui...).
Dessse texto retiro ou destaco o frase:

"Sim, à morte. Ao suicídio – outro tabu: parece que, ao sair da nossa boca, essa palavra contamina todo o ar, gerando uma epidemia de “negatividade”, para os mais esotéricos, ou de “problemas”, para os mais pragmáticos". Sempre amei a vida; tenho curiosidade, mas nem sempre, até demasiadas vezes, não gosto da vida que vivo...

Aqui vai o link:
"Depressão: quando o demônio não é tão feio assim"

Aqui fica o texto por completo:
DEPRESSÃO: QUANDO O DEMÔNIO NÃO É TÃO FEIO ASSIM

“Com depressão, você não pensa que pôs um véu cinza e vê o mundo através da névoa do mau humor. Pensa que retiraram o véu da felicidade, e que agora você vê de verdade" – diz Andrew Solomon, em “O demônio do meio-dia”. O que ninguém fala, pois dessa doença não se fala – é o que o feio demônio pode revelar sobre nós. Ele nos recorda que somos frágeis, humanos. Nos obriga a sair da roda de hamster de produção e consumo e repensar no que realmente desejamos. E pode trazer à tona recursos internos submersos – e preciosos.
A depressão é o segredo de toda família – Andrew Solomon diz, em O demônio do meio-dia. Ninguém quer falar sobre o tema – ou, quando falam ou escrevem, geralmente é com uma aura de romantização, que só dificulta o entendimento deste distúrbio mental sério, que pode levar à morte.
Sim, à morte. Ao suicídio – outro tabu: parece que, ao sair da nossa boca, essa palavra contamina todo o ar, gerando uma epidemia de “negatividade”, para os mais esotéricos, ou de “problemas”, para os mais pragmáticos.
Nesse mundo de relações líquidas, trabalhos alienantes e uma cobrança crescente pela produtividade e sucesso em todas as esferas – familiar, profissional, social e até corporal– não conseguir funcionar é quase uma afronta. Uma rebelião. E isso incomoda quem está funcionando direitinho no esquema montado e por isso não quer pensar, não quer se questionar. Afinal, vai que todo o castelo de cartas da autoimagem de sucesso desmorone?
Dá para entender porque o deprimido afasta tanta gente. Afinal, ele já quer ficar sozinho mesmo – já entendeu que não há nada nem ninguém do lado de fora que possa mudar o que ele sente por dentro. Não tem muito a partilhar com os amigos – ou então, tem coisas DEMAIS a partilhar. Coisas que incomodam.
Incomodam e pesam no outro – seja pela sensação de impotência e frustração por não conseguir “consertar” o problema (leia-se, a pessoa), seja por ser assustador, ou, no fundo, por ser um convite sutil a parar e refletir sobre a própria vida, sobre as próprias escolhas. O que, convenhamos, não é todo mundo que tem tempo (ou coragem) para encarar.
Por isso, se você não consegue ter empatia, se tem medo de ouvir e falta de paciência para decifrar o que o deprimido tenta balbuciar, tudo bem – é o seu direito. Mas o mínimo que alguém que mergulha em alto mar bravio e escuro, sem âncoras ou faróis merece, de todos nós – da sociedade como um todo – é respeito. Eu diria também amor e compaixão, mas nem todos têm disponibilidade para oferecer isso.
Infelizmente. Porque ouvir o relato de quem enfrenta esse demônio interno não significa, necessariamente, ser tragado junto para o abismo. Estar ao lado de quem enfrenta essa batalha pode ser um grande aprendizado e crescimento – ampliando nossa compreensão sobre o que é realmente importante na nossa vida. Nos ajudando a sair do piloto automático no qual somos só mais um parafuso na engrenagem desse mundo – e nos fazendo priorizar o que é essencial para sermos felizes.

© obvious: http://obviousmag.org/um_pais_possivel/2015/09/depressao-o-demonio-pode-nao-ser-tao-feio-assim.html#ixzz3rGbYKmDr
Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook